Filosofando...



Sejam bem vindos!!

Dizem por aí que a melhor maneira de aprender é praticar... Então vamos colocar em prática aqui tudo o que discutimos na sala de aula!!
E vamos fazer deste espaço uma lugar agradável e descontraído de aprendizagem...:)


sábado, 14 de maio de 2011

Preconceito



A verdade está lá fora?

O que é a Verdade?

“  Uma vez perguntaram a Buda:
- O que é a Verdade? Viemos discutir a verdade.
- Então não é sobre a verdade que nós vamos falar, porque a verdade não se discute 
– ela é! Sendo assim é impossível discutir a verdade.

Quando falamos o verdadeiro, todos entendemos. Não é verdade?
Quando não é a verdade se manifestando sabemos. Por quê?
Não é apenas porque lemos ou estudamos em algum lugar, mas porque todos nós sabemos em nós.
Somos a manifestação da verdade do universo.”

E para vocês, o que é a verdade? Deixem aqui as suas opiniões...

A morte é o fim ou só uma passagem?


   Pensar sobre a morte é sempre uma tarefa difícil... Normalmente tentamos fugir desse assunto, mas o fato é que, mais cedo ou mais tarde, somos obrigados a encarar essa realidade.
   Deixo aqui algumas reflexões sobre essa temática...


Não Choreis os Mortos
Não choreis nunca os mortos esquecidos 
Na funda escuridão das sepulturas. 
Deixai crescer, à solta, as ervas duras 
Sobre os seus corpos vãos adormecidos. 
E quando, à tarde, o Sol, entre brasidos, 
Agonizar... guardai, longe, as doçuras 
Das vossas orações, calmas e puras, 
Para os que vivem, nudos e vencidos. 
Lembrai-vos dos aflitos, dos cativos, 
Da multidão sem fim dos que são vivos, 
Dos tristes que não podem esquecer. 
E, ao meditar, então, na paz da Morte, 
Vereis, talvez, como é suave a sorte 
Daqueles que deixaram de sofrer. 
Pedro Homem de Mello, in "Caravela ao Mar"


Horário do Fim
morre-se nada 
quando chega a vez 
é só um solavanco 
na estrada por onde já não vamos 
morre-se tudo 
quando não é o justo momento 
e não é nunca 
esse momento 
Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"

Do Amor e da Morte
Temos lábios tenros para o amor 
dentes afiados para a morte 
Concebemos filhos para o amor 
para a guerra os mandamos para a morte 
Levantamos casas para o amor 
cidades bombardeamos para a morte 
Plantamos a seara para o amor 
racionamos o trigo para a morte 
Florimos atalhos para o amor 
rasgamos fronteiras para a morte 
Escrevemos poemas para o amor 
lavramos escrituras para a morte 
O amor e a morte 
somos 
Casimiro de Brito, in "Telegramas"